terça-feira, 26 de julho de 2016

Escola sem partido é um projeto de lei que tramita no congresso nacional que visa doutrinar a maneira de o professores lecionar, com ele o professor não poderá fazer juízo de nada além daquilo que está na grade curricular, por exemplo o professor não poderá mais falar em política na sala de aula e nem dentro da escola. Como alegação para este projeto os seus apoiadores - alguns setores da imprensa, política de direita e conservadores em geral - usam a desculpa de que*"Com uma saturação de socialismo e social-democracia na grade curricular, a versão da esquerda domina o ensino da política e da história nas salas de aula."
*Este texto faz parte de um debate entre blogueiros do HuffPost Brasil sobre o polêmico projeto de lei que quer implementar a ‘Escola Sem Partido’ no País.
Ora senhoras e senhores leitores, no ambiente político que o país vive atualmente não é difícil imaginar o que está sendo implantado(sim a palavra é implantado mesmo) porque ninguém divulga ou alguém vê reportagens sobre isso na grande mídia para que se torne público? A direita já tomou o poder e está reforçando as bases para não perder mais este poder. Particularmente eu que estudei somente em escola pública inclusive no tempo em que o PSDB governou, não vi tal força dos argumentos socialistas dentro de sala de aula e estes só estão na grade porque são fatos históricos, como não falar do que é historia e principalmente se está na grade? Eu não apoio que matem ou batam em gays, lésbica, negros, pobres, prostitutas ou qualquer classe social, étnica menos favorecida mas eu também penso que os gays e as lésbica não fiquem fazendo safadezas no meio da rua, saibam se comportar e que todos iremos pagar pelo que fazemos aqui na terra por isso não precisamos usar violência ou projetos de lei como este que ficam nas sombras como um câncer que cresce dentro de alguém e aparece quando na maioria das vezes não tem mais jeito para o enfermo.

domingo, 17 de julho de 2016

O PCC e a política no Ceará

Criada em São Paulo, há duas décadas, a principal organização criminosa do País instalou-se no Ceará. Nas eleições de outubro, pretende financiar a eleição de 10 prefeitos e 50 vereadores
Os alvos do PCC são as disputas pela prefeitura de Mombaça, Caucaia e Itatira. A primeira delas é por razões afetivas. O irmão de Marcola morou na cidade. A segunda é a jóia da coroa.
Com a segunda maior população do Ceará, Caucaia é vista pela organização como estratégica. A polícia não identificou quem é o candidato do PCC. Atualmente, as pesquisas apontam a liderança do deputado estadual Naumir Amorim (PMB).
O parlamentar apresenta uma folha corrida de 148 processos, entre os quais dois por homicídio. O clima político em Caucaia está tão conflagrado que nos últimos meses os opositores a candidatura de Amorim têm sofrido uma série de ameaças.
O coordenador de campanha do PSDB, Marcos Correa, foi alvo de três tentativas de sequestro em 60 dias. Para o delegado Jurandir Braga Nunes, a violência não tem conexões com crimes comuns. “Esses atentados não são assaltos. São obra do PCC”, afirma.
Em outra cidade, Itatira, a polícia acompanha as movimentações do PCC para lançar a candidatura de um dos irmãos de Jussivan Alves, o Alemão, que em 2005 comandou o assalto ao Banco Central em Fortaleza.
Para Francisco Carlos Crisóstomo, chefe do Departamento de Inteligência Policial(DIP), da Polícia Civil do Ceará, não há dúvidas de que as candidaturas serão financiadas pelo PCC.
Fonte: Jornal dia dia